Começou hoje o e vai até depois de
amanhã o IV Congresso Internacional de Direito Sindical no auditório da
Universidade do Parlamento Cearense (Unipace), em Fortaleza. O evento é
organizado pela Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical
(CONALIS) do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Este ano o Congresso está focado no debate e no combate às práticas
antissindicais. Os maiores problemas dos sindicatos na defesa da classe
trabalhadora são causados pelos embates que ocorrem com o governo com relação à
contribuição assistencial, ao interdito proibitório e o direito de greve
nos serviços essenciais.
“As entidades sindicais estão perdendo poder de
atuação devido à conduta antissindical que alguns juristas e parlamentares têm
adotado. Um exemplo disto é o documento que foi encaminhado ao Tribunal
Superior do Trabalho por juristas, pedindo o cancelamento da Súmula 369, que
dispõe sobre a estabilidade empregatícia do dirigente sindical”, disse Moura.
“A defesa dos trabalhadores só pode ser feita com o fortalecimento dos
sindicatos, e para isso é necessária a manutenção da contribuição assistencial,
o fim interdito proibitório, o direito de greve nos serviços essenciais e
proteção contra atos antissindicais”, completou o dirigente.
Para Moura, a participação dos dirigentes sindicais
no Congresso se faz necessária para o fortalecimento das lutas dos
trabalhadores e também para abertura de diálogo com o governo. “Quanto mais
dirigentes sindicais estiverem presentes, mais força teremos para debater e
defender a classe trabalhadora”, afirmou.
O SINCOMAR participa do congresso através do presidente Leocides Fornazza e dos advogados Walter Fernandes e Osório Campaner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário