Em visita a sede nacional da União Geral dos
Trabalhadores (UGT), na terça-feira última, o presidente da Regional Noroeste
da UGT Paraná, Leocides Fornazza, entregou ao presidente Ricardo Patah, a
“Carta do Paraná”, documento da Federação dos Empregados do Comércio no Estado
do Paraná (FECEP), da UGT Paraná, e da Comissão Inter-centrais da Federação. O
documento defende mudanças no Precedente Normativo nº 119, que trata do custeio
das entidades sindicais.
O dirigente da UGT Paranaense, que preside o Sindicato
dos Empregados no Comércio de Maringá (Sincomar), também participou da reunião
com representantes da Lojas Riachuelo, para tratar da negociação da
Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Com dois anos de atividade, a Regional Noroeste
da UGT Paraná, começou com 12 sindicatos e hoje já soma 21 entidades.
“Também fundamos recentemente o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Nova Londrina e Maria Helena, informou Leocides, lembrando que a UGT Paraná,
com mais de 200 sindicatos filiados é hoje a maior central sindical do
Estado.
Leocides atribui o crescimento e fortalecimento da
UGT no Paraná ao dinamismo da diretoria, encabeçada pelo presidente
estadual Paulo Rossi, e pela pujança de diversas categorias que compõem o
quadro associativo da central.
Os trabalhos da Regional Noroeste consistem na
realização de reuniões e visitas aos sindicatos independentes. Outra ação que
tem tido grandes resultados são as plenárias regionais com temáticas
diferenciadas. “A plenária realizada em Maringá, em agosto, levantou a questão
da imigração irregular, principalmente dos haitianos. Depois disso,
constatou-se, por exemplo, que em São Paulo, havia cerca de 8 mil haitianos em
situação análoga a escravidão.
Leocides destacou também a importância de incentivar
e estimular a participação das lideranças e dirigentes sindicais nos Conselhos
Estaduais e Municipais. “Aqui por exemplo, nós somos membros do Conselho
do Trabalho, Saúde e também do Procon. O trabalhador precisa participar mais
ativamente da gestão de políticas públicas, seja na educação, saúde,
transporte, segurança, entre outras, pois afetam diretamente o trabalhador”,
afirmou.
Para Leocides o que tem contribuído para o
crescimento da UGT, ,não só no Paraná, onde já é a maior central do Estado, mas
também em todo país, é o fato do presidente Ricardo Patah e demais dirigentes
da central serem abertos ao diálogo. “O presidente Patah, não conduz a central
com mão de ferro, e sempre valoriza e ouve as bases. Central sindical tem que
ouvir a base. E isso é o diferencial da UGT, e por isso, ela tem crescido
tanto, concluiu o dirigente.
Joacir Gonçalves, Imprensa UGT / Fotos: FH Mendes
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