sexta-feira, 24 de junho de 2016

Governo Temer quer reforma trabalhista que pode minar direitos



Além liberação das terceirizações indiscriminadas nas empresas e quebra da obrigação constitucional de investimentos mínimos em educação e saúde, agora o governo provisório de Michel Temer fala em um pacote de medidas para mudar a legislação trabalhista.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta última segunda-feira, dia 06/06, o Ministro da Casa Civil, Elizeu Padilha, declarou a intenção do governo de promover até o final do ano uma reforma trabalhista, prevendo o triunfo do “acordado” sobre o “legislado”.

Trocando em miúdos, será a possibilidade de patrões e empregados negociarem, em acordo coletivo, direitos abaixo do que está garantido em lei. Na prática, vai abrir as portas para imposições, ameaças e chantagens dos empresários sobre os trabalhadores, como pressões por compensação de horas extras, reduções salariais e diminuição de direitos já assegurados.

Os trabalhadores já se cansam de ouvir de seus patrões que não dá para conceder novos benefícios e melhorias salariais em razão da crise. Agora vão ouvir também que se não aceitarem compensar horas e reduzir salários e direitos vão haver demissões coletivas.

Está claro que o governo de Michel Temer tem três prioridades: atender aos empresários, atender aos políticos com medo de serem investigados e atender as grandes corporações econômicas interessadas na exploração do petróleo do pré-sal.


Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento de Curitibva

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