Além liberação das
terceirizações indiscriminadas nas empresas e quebra da obrigação
constitucional de investimentos mínimos em educação e saúde, agora o governo
provisório de Michel Temer fala em um pacote de medidas para mudar a legislação
trabalhista.
Em entrevista ao
jornal Folha de S. Paulo nesta última segunda-feira, dia 06/06, o Ministro da
Casa Civil, Elizeu Padilha, declarou a intenção do governo de promover até o
final do ano uma reforma trabalhista, prevendo o triunfo do “acordado” sobre o
“legislado”.
Trocando em miúdos,
será a possibilidade de patrões e empregados negociarem, em acordo coletivo,
direitos abaixo do que está garantido em lei. Na prática, vai abrir as portas
para imposições, ameaças e chantagens dos empresários sobre os trabalhadores,
como pressões por compensação de horas extras, reduções salariais e diminuição
de direitos já assegurados.
Os trabalhadores já
se cansam de ouvir de seus patrões que não dá para conceder novos benefícios e
melhorias salariais em razão da crise. Agora vão ouvir também que se não
aceitarem compensar horas e reduzir salários e direitos vão haver demissões
coletivas.
Está claro que o
governo de Michel Temer tem três prioridades: atender aos empresários, atender
aos políticos com medo de serem investigados e atender as grandes corporações
econômicas interessadas na exploração do petróleo do pré-sal.
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento de Curitibva
Nenhum comentário:
Postar um comentário