O prazo para trabalhadores sacarem os R$ 880 de
abono do PIS/Pasep de 2015 termina daqui a quinze dias, em 30 de junho, mas
cerca de 2 milhões de pessoas ainda não pegaram o dinheiro a que têm direito,
segundo o Ministério do Trabalho.
O abono do PIS/Pasep é um benefício pago a
trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em
2014. O valor a receber é de um salário mínimo.
Para ter o direito, é preciso estar cadastrado no
PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em
2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador
corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do
Trabalho.
Segundo o Ministério do Trabalho, 23,6 milhões de
trabalhadores têm direito a receber o abono e 21,5 milhões já sacaram seu
dinheiro.
Os Estados com o maior número de pessoas que não
fizeram o saque são: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, de acordo com o
Ministério.
O valor não sacado soma R$ 1,7 bilhão por enquanto.
Os valores que não são sacados até o final do prazo voltam para o Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT).
O PIS (Programa de Integração Social) é para
trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep
(Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado
no Banco do Brasil.
Como
sacar o PIS/Pasep
Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar
se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve
comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos caixas eletrônicos da
Caixa ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o trabalhador
pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, apresentando um documento de
identificação.
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após
verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar
um documento de identificação.
As informações sobre o direito ao saque também podem
ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207,
da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.
Fonte: Agência Brasil.
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