A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e seu sindicato filiado, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, realizaram no último dia 04/12, uma passeata na Rua 25 de Março, em SP. Trajados com roupas de Papai Noel os militantes levavam nas costas o ‘saco cheio’ dos trabalhadores comerciários, não de presentes, mas sim do desprezo do setor patronal nas propostas da Campanha Salarial dificultando o fechamento das Convenções Coletivas, além do ‘saco cheio’ do desemprego, da informalidade, do excesso de jornada de trabalho etc.
A data base dos comerciários é em setembro e pela primeira vez estamos há três meses tentando negociar com os lojistas. Esta manifestação também é para pressionar o setor patronal que o comerciário, que move esse País, deve ter seus direitos garantidos. Por mais grave que seja a crise, o consumo e a venda têm um significado importante.
São 500 mil comerciários na cidade de São Paulo. De janeiro a outubro foram realizadas no Sindicato dos Comerciários 150 mil homologações, o que equivale a praticamente o mesmo número no mesmo período do ano passado, mas a diferença é que este ano os postos de trabalho foram fechados aumentando cada vez mais o desemprego no comércio. O momento já é caótico na política e principalmente na economia. A UGT é a central que tem mais comerciários na base e está sentindo a perda desses empregos no comércio. Ter a base da pirâmide nesta situação, a possibilidade de aprofundar a crise é cada vez maior.
“Estamos otimistas com a sensibilidade do setor patronal e que o povo brasileiro vá superar a crise no trabalho e emprego. Que o ‘saco’ se transforme em presentes de esperança e sonhos”, afirma Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Fonte: site UGT
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