A posse para o quatriênio 2017/2021 ocorreu
durante solenidade simples no último
sábado, 19 de agosto, às 19hs no auditório da sede administrativa do sindicato
" Para serem fortes os trabalhadores precisam,
mais do que nunca, de sindicatos fortes”, diz em discurso o presidente da FECEP.
Prestigiaram
a recondução de Leocides Fornazza à presidência do SINCOMAR, o presidente da
FECEP e vice-presidente da CNTC, Vicente da Silva; o presidente do Sindicato
dos Comerciários de Belo Horizonte e diretor da UGT nacional, José Cloves
Rodrigues; o diretor do Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte, Everton
Ferreira Ataíde e o diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT
nacional, Avelino Garcia Filho.
O
presidente da FECEP , que presidiu os trabalhos, disse em seu pronunciamento
que o sindicalismo brasileiro vive o seu pior momento agora com a reforma
trabalhista. Porém, manifestou o seu otimismo , lembrando que este não é o
primeiro desafio que os dirigentes sindicais enfrentam. “Historicamente, o
sindicalismo sempre venceu as dificuldades colocadas no seu caminho e não será
dessa vez que deixaremos de dar a volta por cima”, disse, advertindo no entanto
que os sindicatos vão ter que se reinventar, partir para um trabalho ainda mais
intenso de interação com os seus representados, “porque para serem fortes os
trabalhadores precisam, mais do que nunca, de sindicatos fortes”. O SINCOMAR é,
para Vicente da Silva, uma trincheira importante dos comerciários do Paraná, na
luta pela manutenção dos direitos que a reforma trabalhista tira de todos os
trabalhadores.
Na
mesma linha de críticas à reforma trabalhista, mas de manifestação de otimismo
com relação à força que os trabalhadores unidos possuem, manifestaram-se José Cloves , Avelino Garcia e o presidente
empossado, Leocides Fornazza, o Léo.
Empossado, Leo fala sobre os desafios da nova diretoria do SINCOMAR
Leo fez uma ligeira retrospectiva da história do sindicalismo
brasileiro, lembrando: “Tivemos ao longo dos últimos 85 anos alguns presidentes
que deram ao estado brasileiro um caráter protetivo muito forte e justo. O
papel de estabelecer o equilíbrio entre o capital e o trabalho tem sido reafirmado
em momentos históricos importantes da nossa república. Mesmo com as
interrupções conhecidas da democracia, o legado de Getúlio Vargas, por exemplo,
tem se firmado como conquistas do trabalhador, sobre as quais não se admitia
qualquer recuo.
Quando nós poderíamos imaginar que um dia a CLT fosse rasgada
e jogada na lata de lixo, como ocorreu agora no último dia 13 de julho, com o
atual governo Federal ? Nunca passou pela cabeça de ninguém que o trabalhador
pudesse perder direitos fundamentais e ficasse tão vulnerável como ficará a
partir de novembro, quando entra em vigor a Reforma Trabalhista”.
Apesar de ressaltar que “o sindicalismo se vê agora numa
encruzilhada, sem saber exatamente para onde vai, mas sabendo como nunca, que
precisa seguir a sua missão de defender os direitos dos trabalhadores que
representa”, Leocides Fornazza manifestou seu otimismo no que diz respeito à
disposição que os trabalhadores sempre tiveram de lutar por seus direitos. “Não
será dessa vez que haverá de faltar garra. Vamos fazer desse limão uma limonada,
a começar pela reorganização da nossa estrutura funcional, que requer muito pé
no chão e disposição para um trabalho de campo mais intenso, tendo como foco a
figura central da existência do sindicato,
os empregados no comércio de Maringá e Região”, afirmou.
Referindo-se à parábola do camponês da pequena aldeia,
conclamou, o presidente empossado:
“Vamos escalar todas as torres possíveis e tocar com
insistência as nossas cornetas, chamando os trabalhadores para a grande
resistência cívica. Só assim, faremos ecoar aos quatro ventos o nosso grito de
guerra”.
A Diretoria
Presidente:
Leocides Fornazza (Leo);
Vice-Presidente:
Benedito Vieira
1º
Ttesoureiro: Nivaldo Francisco Campos;
2º
tesoureiro: marco antonio alves de souza;
1º
secretário: Marcos Paulo de Souza;
2º
secretário: Luiz Carlos dos Santos;
Diretor
Social: Celso Luiz Schwind;
Diretor
de Assuntos Jurídicos: Moacir Paulo de Morais;
Diretor
de Patrimônio: Amilton Pedro dos Santos
Suplentes da Diretoria:
Cláudia
Tardivo Silva;
Jamil
Jacinto Souto;
Joel
Carlos dos Santos;
Luiz
Ozano de Souza;
Luzineide
Marcelino de Souza;
Moises
Marcelino dos Santos;
Osvaldo
Fungaes;
Renan
Victor Guimarães;
Ruedival
Pereira Gomes.
Conselho Fiscal:
Arthur
Luis Bernardes;
Cláudio
Machado;
Isaura
Magro
Suplentes Conselho Fiscal:
Fábio
Francisco Valenzuela;
Geraldo
Alonso Leme;
Rita
de Cácia Alves Pereira
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