Dirigentes de diversos estados da
Federação estão reunidos, em Florianópolis, Santa Catarina, para a 4° Plenária
Nacional dos Dirigentes Sindicais Comerciários da UGT. O evento que iniciou
nesta quarta-feira (23) segue até hoje ( sexta-feira )e tem como
objetivo debater os principais temas que envolvem a categoria, como o avanço do
comércio eletrônico, o que ameaça aos empregos do setor.
Na mesa de abertura estiveram
presentes Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, Waldemar Schulz (Mazinho),
presidente da UGT-SC, Levi Fernandes Pinto, presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), José Cloves Rodrigues,
secretário nacional do Comércio da UGT, Gustavo Triani, diretor Regional da
Uniamericas, Santa Regina Pessotti Zagretti, secretária nacional da Mulher da
UGT, José Gonzaga da Cruz, secretário nacional do comerciário, Luiz Carlos
Motta, presidente da UGT-SP e da Federação dos Empregados no Comércio de SP,
Vicente da Silva, presidente da Federação dos Comerciários do Paraná, Márcio
Fatel, presidente da Federação dos Comerciários da Bahia, José Francisco
Pantoja, presidente da Federação dos Comerciários do Pará e Severino Ramos,
vice-presidente nacional da UGT.
Ricardo Patah reforçou a tese de que
este é um encontro para se pensar o mundo de amanhã, mas estudando o que está
acontecendo hoje, com a febre das vendas pela internet, entre outros desafios
que podem causar aumento do desemprego no setor do comércio. “É importante para
nós termos a sensibilidade de compreender o que está acontecendo e buscar
alternativas para vencer as adversidades que se apresentam”.
O líder ugetista enfatizou que no
campo político, talvez se encontre o maior dos desafios, pois existem
projetos no Congresso e no Senado que visam tirar direitos trabalhistas e
previdenciários, além de enfraquecer o movimento sindical.
Como anfitrião, Mazinho parabenizou
todos os presentes e ressaltou que os dirigentes presentes a 4ª Plenária têm a
responsabilidade de representar toda a categoria comerciaria, mas para a
reflexão de todos, no Brasil a organização da classe trabalhadora passa por
momentos complicados de ataques severos que visam precarizar e enfraquecer toda
sua estrutura, por isso é preciso permanecer unidos.
Para Motta, a Plenária acontece num
momento fundamental por conta do atual cenário político nacional que não é
favorável a classe trabalhadora, mas a UGT é a central que consegue agregar o
maior número sindicatos de comerciários e tem total capacidade de enfrentar as
adversidades.
Cloves ressaltou que este é um
momento oportuno para avançar com propostas para se encontrar o rumo que o
movimento sindical dos comerciários precisa seguir para enfrentar esses
desafios. “2017 será um ano ainda mais difícil, mas precisamos enfrentar e a
UGT pode e deve fazer isso, pois é a única central que não tem vínculo com
nenhum partido político, por isso pode dialogar com o governo A ou B”,
diz.
José Gonzaga lembrou que um dia a
categoria comerciária foi desorganizada, o que não acontece hoje em dia, haja
vista a realização da 4ª Plenária Nacional dos Dirigentes Comerciários da UGT
que reúne 287 lideres sindicais de todo o Brasil. “Nos dividindo não é a
solução para vencermos os desafios impostos contra os trabalhadores e
trabalhadoras do comércio”.
Fonte: site UGT
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