A maioria dos pais e das pessoas que têm
contato com crianças entre 3 e 12 anos de idade não gostaria que eles seguissem
a mesma profissão que elas, aponta pesquisa da Catho. De acordo com o
levantamento, 74,77% dos pais não gostariam que seus filhos seguissem a sua
carreira. Entre os adultos que convivem com crianças, esse percentual é de
58,35%.
A pesquisa também mostrou que 80% dos
pais já conversaram com os filhos sobre futuro profissional. Entre as pessoas
com contato cotidiano com crianças, 73% disseram já ter tocado no assunto.
Quando questionados se seus filhos já
demonstraram interesse em seguir suas profissões, 32,98% dos pais entrevistados
declararam que sim. A afirmação também foi feita por 42,98% dos entrevistados
que tem contato cotidiano com crianças.
“As futuras gerações vão olhar o mercado
de trabalho de uma maneira cada vez mais diferente, seja pela escolha da
profissão ou pelo aspecto que mais vão valorizar na vida profissional”, afirma
Murilo Cavellucci, diretor de gente e gestão da Catho.
Embora muito pais digam não querer que
seus filhos sigam suas profissões, 66,39% admitem já terem sugerido que o filho
ou a filha seguisse uma determinada carreira. Esse percentual é de 64,14% entre
os que convivem com crianças entre três e 12 anos de idade.
Em relação à idade ideal para começar a
falar sobre o tema, 17% dos pais acredita que o assunto deve ser trazido à tona
a partir dos 5 anos. Já outros 20% acreditam que as conversas sobre trabalho só
devem começar a partir dos 7 anos. Para 19% dos adultos que têm contato com
crianças, a idade certa para falar do futuro profissional é a partir de 12
anos.
Entre os aspectos mais valorizados no
mercado de trabalho, 75,09% dos pais gostariam que a qualidade de vida fosse o
elemento mais importante para seus filhos na escolha por um emprego. Esse
também é o item que 74% dos adultos de uma maneira geral gostariam que as
crianças mais valorizassem na vida profissional.
A pesquisa foi feita com mais de 4 mil
pessoas.
Fonte: G1
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