O 28 de abril é considerado o Dia Mundial em
memória das vítimas de acidentes de trabalho.
A
data foi instituída no Brasil em 2005, tendo como objetivo reforçar a prevenção
de acidentes e doenças do trabalho , buscando atingir formas decentes de
trabalho.
Segundo
estimativas da OIT (Organização Internacional do Trabalho) , de um total de
2,34 milhões de acidentes mortais de trabalho a cada ano, somente 321 mil se
devem a acidentes propriamente ditos. O restante, 2,02 milhões de mortes são
causadas por diversos tipos de enfermidades relacionadas com o trabalho, o que
equivale a uma média diária de mais de 5.500 mortes. Trata-se de um déficit
inaceitável, afirma a OIT.
O
maior problema é a ausência de políticas adequadas de prevenção das
enfermidades profissionais que tem por consequência profundos efeitos negativos
na vida dos trabalhadores e suas famílias e também da própria sociedade. Isso
devido ao enorme encargo gerado, particularmente no que diz respeito à perda de
produtividade e a sobrecarga dos sistemas de seguridade social.
As
centrais sindicais e os sindicatos de base passaram a celebrar a data , não com
festa, mas com ações efetivas de combate ao abuso e ao descaso de empregadores
que pouco se importam com a saúde do seu empregado.
A
prevenção , além de poupar vidas , reduz os custos , não só da Previdência, como
também do sistema de saúde pública. Os sindicatos (o SINCOMAR vem se empenhando
muito nisso) tem desenvolvido frequentemente ações de prevenção aos acidentes
de trabalho e às enfermidades
profissionais, causadas muitas vezes pelo assédio moral.
Por tudo isso, este 28 de
abril é um dia de reflexão, mas também de aprendizado. Dia de aprender , por
exemplo, que é muito mais salutar adotar práticas preventivas do que remediar os
danos.
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