O trabalho está sendo
realizado na Universidade de Surrey, um campus arborizado. Ali pesquisadores e
algumas das maiores companhias de tecnologia, incluindo a Samsung e a Fujitsu,
estão colaborando para oferecer internet móvel com velocidade 100 vezes mais
rápida que qualquer coisa disponível atualmente.
Seu trabalho na chamada quinta
geração, ou 5G, de tecnologia sem fio está previsto para terminar no início de
2018 e permitirá, por exemplo, que estudantes consigam fazer o download de
filmes inteiros em seus smartphones ou tablets em menos de cinco segundos –com
4G, downloads do tipo são feitos em oito minutos.
Empresas também poderão
conectar milhões de dispositivos –incluindo relógios inteligentes e pequenos
sensores para aparelhos domésticos– à nova rede de celular, e fabricantes terão
o potencial de testar carros que se dirigem sozinhos nos arredores do campus.
"Boa parte da tecnologia
já funciona em um ambiente laboratorial", disse Rahim Tafazolli, diretor
do centro de pesquisa da universidade que supervisiona o projeto do 5G –que
conta com 70 poderosas antenas de rádio no campus. "Agora, nós temos que
provar que ela funciona na vida real."
O trabalho feito por Tafazolli
e seu time coloca-os no coração de uma corrida aquecida. Abastecida pelo
insaciável apetite das pessoas para acessar vídeos, redes sociais e outros
entretenimentos em seus dispositivos móveis, muitas das maiores operadoras do
mundo, como AT&T e NTT DoCoMo do Japão, estão correndo para serem as
primeiras a oferecer a próxima geração de rede sem fio ultrarrápida.
A competição levou a pesquisas
de bilhões de dólares de empresas que fazem equipamentos para telecomunicação,
como a sueca Ericsson ou a chinesa Huawe, que esperam garantir contratos
lucrativos para atualizar a infraestrutura da rede móvel de operadoras como
AT&T, dos Estados Unidos, e China Mobile, na Ásia.
Esses planos foram acelerados
com a entrada dos gigantes da tecnologia, incluindo o Google, considerando como
ambição pessoal ter a internet mais rápida.
"Todos estão correndo
para demonstrar que eles são os jogadores principais para o 5G", disse
Bengt Nordstrom, co-fundador da Northstream, uma empresa de consultoria em
Estocolmo.
Muitas empresas anunciaram
demonstrações –como carros autônomos, drones controlados remotamente, e robôs–
para mostrar sua credibilidade com a tecnologia.
"Se nós perdemos a chance
de fazer nossas redes relevantes vai ser um desastre", disse Ulf
Ewaldsson, diretor de tecnologia da Ericsson. "A questão de um milhão de
dólares é: Como será a rede 5G?"
Fonte: UOL
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