Mil vezes mais obsceno que o “peladão” do MAM
em São Paulo é a manchete
da editoria de “Mercado” da Folha. Não dá para mostrar para
crianças:
O Brasil não é
capitalista, ou pelo menos não na medida que americanos esperavam depois da
reforma trabalhista costurada pelo Planalto no governo Michel Temer.
Empresários, investidores, advogados, consultores e representantes do setor bancário saíram um tanto frustrados de um encontro na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, na semana passada, em Nova York, alguns deles com mais perguntas do que respostas na cabeça.
“Então quer dizer que ainda não vamos poder reduzir salários? Isso é a coisa mais anticapitalista que existe”, reclamou Terry Boyland, da CPQI, empresa que presta serviços de tecnologia a bancos na América Latina. “E se perdermos dinheiro? Vamos também dividir os prejuízos?”
Isabel Bueno, sócia da Mattos Filho, firma de advocacia que organizou o encontro, concordou diante de uma sala lotada. “Não é capitalista.”
Empresários, no caso, imaginavam poder terceirizar funcionários da forma como quisessem, reduzir salários e driblar processos trabalhistas, mas viram que não será o mar de rosas que vislumbravam com a “maior reforma do setor em 50 anos”, como resumiu um convidado.
Um dos principais fatores de desilusão, aliás, é a dificuldade de terceirizar trabalhadores. Muitos, no caso, pretendiam demitir e recontratar os mesmos funcionários de prestadoras de serviços, mas não gostaram de saber que a lei impõe uma quarentena de um ano e meio.
Empresários, investidores, advogados, consultores e representantes do setor bancário saíram um tanto frustrados de um encontro na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, na semana passada, em Nova York, alguns deles com mais perguntas do que respostas na cabeça.
“Então quer dizer que ainda não vamos poder reduzir salários? Isso é a coisa mais anticapitalista que existe”, reclamou Terry Boyland, da CPQI, empresa que presta serviços de tecnologia a bancos na América Latina. “E se perdermos dinheiro? Vamos também dividir os prejuízos?”
Isabel Bueno, sócia da Mattos Filho, firma de advocacia que organizou o encontro, concordou diante de uma sala lotada. “Não é capitalista.”
Empresários, no caso, imaginavam poder terceirizar funcionários da forma como quisessem, reduzir salários e driblar processos trabalhistas, mas viram que não será o mar de rosas que vislumbravam com a “maior reforma do setor em 50 anos”, como resumiu um convidado.
Um dos principais fatores de desilusão, aliás, é a dificuldade de terceirizar trabalhadores. Muitos, no caso, pretendiam demitir e recontratar os mesmos funcionários de prestadoras de serviços, mas não gostaram de saber que a lei impõe uma quarentena de um ano e meio.
Todos yuppies, arrumadinhos, roupas de grife e não apenas a
anos-luz da realidade do povo brasileiro, mas a igual distância de
considerá-los seres humanos. Idem, aliás, longe da moralidade, porque a
única que conhecem é a do dinheiro.
Porque só mesmo sendo alguém desumano se
pode defender que um trabalhador seja “chutado” para a rua sem nenhum direito,
ou que tenha seu
salário reduzido arbitrariamente ou por uma falsa
terceirização, que equivale a ter “empregado de aluguel.
Só do que gostaram é do empregado ter de pagar
para entrar com ações trabalhistas ou indenizatórias de danos morais sofridos
no trabalho.
Acham “lindo” comparar com os Estados Unidos,
fazendo silêncio sobre o fato de que para lá se drenam os recursos e as
riquezas de todo o mundo e, por isso, mesmo com todos o barbarismos que há por
lá (como não ter saúde pública e o sinistro direito de poder comprar à vontade
rifles automáticos como o usado em Las Vegas), isso permite que não seja uma
seja um completo desastre, apesar de ser o pior, entre os países ricos, em
seus ” seus níveis nacionais de pobreza,
analfabetismo, desemprego e expectativa de vida“.
É uma elite apátrida, desumana, atrasada como a
dos senhores de engenho que mandavam seus filhos estudarem em Coimbra. Pior
ainda, os mandam fazer compras em Miami.
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