O governo vai passar um pente-fino nos benefícios
de quem ganha auxílio-doença há mais de dois anos. A alegação é que há
suspeitas de irregularidades. De imediato, o governo diz que não haverá
mudança, mas as pessoas vão ser notificadas. O auxílio-doença é um benefício
pago pelo INSS ao trabalhador que está doente ou que sofreu algum tipo de
acidente. Para ganhar o auxílio, o beneficiário precisa comprovar que está
incapaz e ter pelos menos um ano de contribuição. Só fica isento de tal
exigência quem sofreu um acidente de trabalho ou está com alguma doença
prevista em lei, como câncer. O trabalhador deve estar afastado há pelo menos
15 dias corridos ou intercalados dentro de 60 dias.
O governo gasta por ano R$ 23 bilhões com o
auxílio-doença, sendo que R$ 13 bilhões vão para pessoas que recebem o
benefício há mais de dois anos. E isso chamou a atenção do governo interino de Michel
Temer porque há suspeita de fraudes. Agora, o Ministério do Planejamento quer
fazer um pente fino para saber quem realmente tem direito ao auxílio. É uma
tentativa de frear os gastos com o INSS e economizar. “Seguramente nós teremos
uma surpresa altamente positiva, vamos ver bilhões serem reconduzidos ao
Tesouro Nacional”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O receio dos trabalhadores é que o corte atinja quem precisa de fato do benefício e a ele faz jus. Por mais que o ministro Padilha diga que até o fim do ano os benefícios não serão cancelados, o risco de injustiças parecem evidentes. “A mensagem que eu acho importante é que as pessoas não se preocupem de imediato porque elas serão notificadas e agendadas no momento adequado, sem atropelos”, garantiu o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Na verdade, o ministro deixa claro que a preocupação do governo não é com os que precisam do auxílio doença, mas sim, de apenas cortar gastos. É aí que mora o perigo,
O receio dos trabalhadores é que o corte atinja quem precisa de fato do benefício e a ele faz jus. Por mais que o ministro Padilha diga que até o fim do ano os benefícios não serão cancelados, o risco de injustiças parecem evidentes. “A mensagem que eu acho importante é que as pessoas não se preocupem de imediato porque elas serão notificadas e agendadas no momento adequado, sem atropelos”, garantiu o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Na verdade, o ministro deixa claro que a preocupação do governo não é com os que precisam do auxílio doença, mas sim, de apenas cortar gastos. É aí que mora o perigo,
. Assessoria de Comunicação do SINCOMAR
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