Pesquisa
da Randstad, fornecedora global de soluções em recursos humanos, mostra que 74%
dos brasileiros permaneceram na mesma empresa ao longo do primeiro semestre
deste ano. A A maior parte – 67% – permaneceu não só no mesmo emprego, mas
também no mesmo cargo. Os demais (7%) somente migraram para outra função, mas
se mantiveram vinculados ao mesmo empregador.
A pesquisa
foi feita em 34 países. Em cada país, foram entrevistados ao menos 400
profissionais, com idade entre 18 e 65 anos e que trabalham, no mínimo, 24
horas semanais para algum empregador (não incluídos os autônomos).
Esse
cenário, embora demonstre que a maioria dos entrevistados se manteve no mesmo
posto e, aparentemente, aponte o receio dos profissionais em se movimentar no
mercado neste momento de crise econômica, quando comparado com os resultados
obtidos nos outros países pesquisados, o Brasil se posiciona como a 4ª nação
com maior índice de mobilidade no trabalho. Isso quer dizer que nos outros 30
países que participaram do levantamento as pessoas trocaram menos de empresa e
cargo.
Em
Luxemburgo, por exemplo, 95% dos entrevistados não realizaram nenhum movimento
na carreira nos últimos seis meses. Já na Índia, 51% não mudaram de função e
tampouco de empregador, posicionando-se como a nação com menor nível de
movimentação no ranking.
Segundo a
pesquisa, 17% dos brasileiros entrevistados optaram por se transferir para
outra empresa, ainda que realizando a mesma atividade. A iniciativa de arriscar
e apostar em uma mudança total, partindo para um cargo e um empregador
diferente, foi a opção de 10% dos respondentes. O índice na Índia mostrou-se
bem parecido ao do Brasil, com 9%.
Fonte:
G1
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