Brasília ferve neste momento em que mais de 100 mil
pessoas, a maioria trabalhadores tentam se aproximar do Congresso Nacional onde
a base do governo, mesmo combalida pelos escândalos que envolvem diretamente o
presidente, tenta a todo custo aprovar a reforma trabalhista no Senado e a
previdenciária, na Câmara. A pressão popular na capital do país tem três
objetivos imediatos: barrar a reforma trabalhista, a da previdência e fazer o
Congresso aprovar a PEC que possibilite a realização ainda este ano de eleição
direta para presisente.
Segundo notícia
publicada pelo portal UOL, “ a Polícia Militar do DF
usou bombas de gás lacrimogêneo para evitar que manifestantes se
aproximem do Congresso Nacional nesta quarta-feira . A Marcha das Centrais
Sindicais, como está sendo chamado o ato, protesta contra as reformas
trabalhista e previdenciária”.
Só da região de Maringá saíram
diversos ônibus com trabalhadores e lideranças de sindicatos de base que já se
integraram à multidão que neste momento marcha em direção ao Congresso. Nesta foto aparecem o advogado do SINCOMAR Lucinaldo Veroneze e o diretor Amilton Pedro dos Santos.
Os manifestantes
se reuniram pela manhã em frente ao estádio Mané Garrincha e de lá seguiram em
caminhada até a Praça dos Três Poderes. Na esplanada dos ministérios foram
barrados pelas forças policiais do DF, mas isso não impediu que a multidão
continuasse avançando. Há até policiais a cavalo, lançando bombas de efeito
moral, spray de pimenta e disparando tiros com balas de borracha na multidão.
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