O presidente Michel Temer (PMDB) resolveu desafiar as
centrais sindicais do país e vai colocar a reforma trabalhista na pauta de votação da
Câmara “até” quinta-feira (27). O presidente da casa, deputado Rodrigo Maia,
não faz qualquer objeção e tal qual fazia Eduardo Cunha, aciona o rolo
compressor do Palácio do Planalto para passar por cima dos direitos dos
trabalhadores.
Maia, que na
planilha da Odebrecht recebeu o apelido de Botafogo, faz o possível e o
impossível para aprovar o projeto antes da greve geral do próximo dia 28,,
sexta-feira.
Mas haverá barulho
na Praça dos Três Podres, as centrais sindicais, federações e confederações
estão mobilizadas para tentar barrar este crime de lesa pátria que querem
cometer contra os trabalhadores do Brasil. Entre os direitos que querem tirar,
o mais grave é o da fixação em lei do negociado sobre o legislado, que significa impedir que o
empregado possa buscar seus direitos não pagos na Justiça.
Pela proposta
original apresentada pelo governo, estará aberta a porta para a negociação
individual. Ou seja, se o trabalhador quiser melhorias salariais e de condições
de trabalho terá que negociar diretamente com o patrão. Que poder de negociação
tem o trabalhador, isoladamente?
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