terça-feira, 30 de maio de 2017

Comissão vai investigar perseguições a sindicatos na ditadura




O Ministério do Trabalho criou uma comissão da verdade para investigar perseguições e violações de direitos do movimento sindical por agentes do estado. O período investigado vai de 1946 a 1988, assim como a comissão nacional da verdade, mas os principais fatos apurados devem coincidir com a ditadura militar.

A primeira audiência pública do processo ocorre na próxima quarta-feira e será realizada na sede do Dieese, em São Paulo. A comissão da verdade do Ministério do Trabalho é coordenada por Antônio Artequilino, que afirma que o próprio Ministério e as delegacias regionais do trabalho foram responsáveis pelas perseguições que agora estão sendo investigadas.

'Os dirigentes sindicais eram afastados, e nomeados interventores, que passavam a administrar os sindicatos em nome do estado. Tínhamos também a perseguição direta de dirigentes, com prisão e processos. O objetivo era reprimir essa atividade sindical', diz.

Uma das dificuldades que a comissão da verdade do Ministério do Trabalho pode encontrar é a falta de documentos que comprovem as perseguições do estado. A pesquisadora Nadine Borges, que integrou a Comissão da Memória e Verdade da UFRJ, avalia que a repressão motivou o desaparecimento de informações fundamentais para retomar episódios de violação aos direitos de sindicatos e trabalhadores. 

'O registro documental, audiovisual, porque uma das maneiras de se livrar da repressão é escondendo documentos, descartar documentos, não deixar pistas. Como era uma estratégia de sobrevivência no período, a gente deixou de guardar essa memória', explica.

Com o golpe militar, a partir de 1964 muitas lideranças sofreram perseguições. Benedito Joaquim dos Santos era presidente do Sindicato dos Operários Navais do Estado do Rio de Janeiro quando o governo do presidente João Goulart foi deposto. Houve uma intervenção em sua associação, que resultou em tortura.

'O sindicato que eu presidia foi invadido à noite pela polícia. Eu tinha me ausentado e eu e um grupo nos protegemos na cidade de Itaboraí. Seis dias depois, fomos presos, torturados', relata.

Mesmo já na transição para a democracia, o movimento sindical continuou como alvo de arbitrariedades. O professor associado da Uerj Henrique Sobreira participou de manifestações de docentes no fim da década de 1970 no Rio e testemunhou prisões de líderes grevistas.

'Quando os governo estaduais acordaram, em 1978, eles aplicaram a repressão. Você tinha a violência institucional, a ameaça de corte de ponto e usar a lei de segurança nacional, que ainda valia, para perseguir as lideranças', revela.

A investigação sobre os abusos do Estado nos sindicatos foi uma recomendação da Comissão Nacional da Verdade de 2014. Além de São Paulo, estão marcadas audiências nas cidades de Belém, Recife, Porto Alegre e Brasília. A previsão é de que a entrega do relatório final aconteça no dia 5 de dezembro.

Fonte: CBN




segunda-feira, 29 de maio de 2017

Após delações, sócio oculto da JBS é mistério




Desde 2009, a JBS tem um sócio misterioso, a empresa Blessed Holdings LLC. Sua sede fica em Delaware, conhecido paraíso fiscal nos Estados Unidos, onde as leis financeiras são mais flexíveis. Com a divulgação das delações dos irmãos Batista, que dizem ter contado tudo à Procuradoria Geral da República, a expectativa é a de que, finalmente, o mistério seria esclarecido. Mas não é o que se vê.

Os documentos divulgados até agora mostram que Joesley e Wesley Batista, acionistas do grupo, apresentaram em suas declarações de imposto de renda que adquiriram, cada qual, 50% das ações da Blessed. Agora, eles são os donos. Mas não há detalhes históricos. 

Os documentos referentes à Blessed, anexados na delação, permanecem sob sigilo da Justiça. Não é possível sequer saber se os Batista deram ou não detalhes relevantes sobre quem foi esse sócio oculto. 

Em reportagem publicada em junho de 2014, o Estado trouxe a público que a Blessed tinha na época dois acionistas no mínimo esquisitos: seguradoras localizadas em paraísos fiscais. Uma era a US Commonwealth, de Porto Rio; a outra, Lighthouse Capital Insurance Company, nas Ilhas Cayman.

A reportagem, à época, apurou que apesar de terem nomes diferentes e estarem em países distintos, presidente e demais executivos de ambas eram os mesmos. Também identificou que seguradoras do gênero eram uma estrutura comumente utilizada para ocultar patrimônio. Na ponta final, costuma estar um ou mais beneficiários de apólices que não querem ser identificados. O instrumento é legal e utilizado principalmente para a proteção de grandes fortunas.

A JBS, então, tinha como sócios não apenas os Batista, mas também a família Bertin. Se alguém perguntasse “de quem é a Blessed?” para qualquer uma das famílias, nem uma nem outra dizia saber responder. E não é que a Blessed não tenha relevância. Desde lá é um dos principais acionistas da FB Participações, que tem o controle da JBS.

Naquela onda de especulações sobre quem seria o dono da Blessed, um dos nomes mais cogitados sempre foi o de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Nunca, porém, foi encontrada qualquer prova que pudesse sequer indicar quem séria o sócio oculto.

Dúvida. Há quem diga que os irmãos Batista não falaram nada sobre a Blessed em suas delações. Mas perguntados foram. Wesley, que foi conduzido coercitivamente poucos dias antes da divulgação das delações, pela Operação Bullish, chegou a dizer em depoimento que quem sabia sobre a Blessed era seu irmão Joesley. 

Na semana passada, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) perguntou sobre a Blessed. Na quarta-feira, a JBS respondeu que não havia nenhuma mudança no controle. E negou que a companhia tivesse comprado a empresa. Na sexta-feira, já de noite, a empresa informou novamente à CVM que de fato fizera alteração societária. A Blessed permanece alimentando dúvidas e questionamentos. 

Em nota, a JBS disse que já respondeu todas as dúvidas da CVM e “segue em seu firme propósito de colaborar com a Justiça brasileira.”

Fonte: Estadão


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Senado aprova MP do saque do FGTS


https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/05/25/senado-aprova-rapidamente-medida-que-libera-saque-do-fgts-inativo.htm

quarta-feira, 24 de maio de 2017

O clima está quente na capital federal

Brasília ferve neste momento em que mais de 100 mil pessoas, a maioria trabalhadores tentam se aproximar do Congresso Nacional onde a base do governo, mesmo combalida pelos escândalos que envolvem diretamente o presidente, tenta a todo custo aprovar a reforma trabalhista no Senado e a previdenciária, na Câmara. A pressão popular na capital do país tem três objetivos imediatos: barrar a reforma trabalhista, a da previdência e fazer o Congresso aprovar a PEC que possibilite a realização ainda este ano de eleição direta para presisente.


Segundo notícia publicada pelo portal UOL, “ a Polícia Militar do DF usou bombas de gás lacrimogêneo para evitar que manifestantes se aproximem do Congresso Nacional nesta quarta-feira . A Marcha das Centrais Sindicais, como está sendo chamado o ato, protesta contra as reformas trabalhista e previdenciária”.

Só da região de Maringá saíram diversos ônibus com trabalhadores e lideranças de sindicatos de base que já se integraram à multidão que neste momento marcha em direção ao Congresso. Nesta foto aparecem o advogado do SINCOMAR Lucinaldo Veroneze e o diretor Amilton Pedro dos Santos.

Os manifestantes se reuniram pela manhã em frente ao estádio Mané Garrincha e de lá seguiram em caminhada até a Praça dos Três Poderes. Na esplanada dos ministérios foram barrados pelas forças policiais do DF, mas isso não impediu que a multidão continuasse avançando. Há até policiais a cavalo, lançando bombas de efeito moral, spray de pimenta e disparando tiros com balas de borracha na multidão.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Acredite se quiser!


Segundo denúncias do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) , a União tem hoje R$ 2 trilhões de dívidas a receber do setor produtivo. Desse total,  R$ 500 bilhões são dívidas previdenciárias. E mais: a sonegação chega a outros R$ 500 bilhões por ano.
Agora chupe essa manga:  para fazer passar a reforma da Previdência, o governo vai gastar R$ 164 bilhões. Mas não é só, segundo acrescenta Achilles Frias, presidente do SINPROFAZ: a  Medida Provisória 766/17, relativa a um  novo Refis, já aprovada na Comissão Mista do Congresso Nacional  no último  dia 4 de maio, concede “prazo de até 20 anos para pagar [o débito] e perdão de 90% a 99% de juros, multas e encargos” da Dívida Ativa da União.
 “Em um país sério, um devedor ou um grande devedor não votaria uma medida dessas sendo parlamentar”, disse Achilles, acrescentando segundo destacou a revista Carta Capital: “ A rotina de financiamentos e perdões promovidos pelo Refis tornou o calote tributário uma opção lucrativa para o empresariado, que deixa de pagar os impostos e embolsa o capital para fazer negócios”.
Será que se a sociedade brasileira for informada desses fatos e entender realmente o crime que o governo Temer está cometendo, ela vai engolir passivamente as reformas  trabalhista e previdenciária? Se engolir, sinceramente, podemos tirar os olhos, porque o Brasil está mesmo no bico do urubu.




segunda-feira, 15 de maio de 2017

UGT Paraná vai condecorar parlamentares contrários às reformas


A UGT Paraná vai criar a medalha “Honra ao Mérito”, aos deputados paranaenses que votaram contra a reforma trabalhista do governo Temer.  A iniciativa foi publicada com destaque no Blog do Esmael, um dos mais acessados do Estado:

"Os deputados e senadores que votarem contra as reformas previdenciária e trabalhista, propostas pelo governo Michel Temer, serão condecorados com a medalha “Honra ao  Mérito dos Trabalhadores” criada pela União Geral dos Trabalhadores, a UGT, seção Paraná.

De acordo com Paulo Rossi, presidente da UGT-PR, os primeiros a receberem a condecoração são os seguintes parlamentares da bancada do Paraná: Aliel Machado (REDE); Assis do Couto (PDT); Christiane Yared (PR); Enio Verri (PT); Fernando Francischini (SDD); Leopoldo Meyer (PSB) e Luciano Ducci (PSB).

“Esses parlamentares, ao votarem contra essa reforma (trabalhista) e já se posicionarem contra a reforma da previdência, demonstram que realmente estão ao lado da classe trabalhadora e contra um novo regime de escravidão pretendido por esse déspota do Temer e seus aliados. No momento oportuno, faremos uma ampla divulgação em nossas bases, esclarecendo a população quem está ao lado do povo e quem traiu a nossa confiança e o nosso voto em troca de cargos públicos”, disparou Rossi.

Rossi informa ainda que a Medalha de Honra ao Mérito dos Trabalhadores se chamará “Franco Montoro”. O sindicalista explica o título da condecoração com o nome do ex-governador paulista: “O  Montoro, em 1988, em forma de protesto contra o clientelismo do então governo Sarney, foi o porta-voz da ruptura com essa forma política nefasta e corrupta copiada pelo Temer, com a célebre frase: “Longe das benesses do Poder, mas perto do pulsar das ruas”.

Fonte: UGT Paraná

STF decide que somente filiados têm direito a receber ações coletivas

Ação coletiva ajuizada por associações abrange apenas filiados até a data de sua proposição

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nessa quarta-feira (10/5), decidiu que a execução de sentença transitada em julgado em ação coletiva proposta por entidade associativa de caráter civil alcança apenas os filiados na data da propositura da ação. Prevaleceu o entendimento do relator, ministro Marco Aurélio, no sentido de que os filiados em momento posterior à formalização da ação de conhecimento não podem se beneficiar de seus efeitos. A decisão deverá ser seguida em pelo menos 3.920 processos sobrestados em outras instâncias.

No caso dos autos, o Plenário negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 612043, com repercussão geral reconhecida, interposto pela Associação dos Servidores da Justiça Federal no Paraná (Asserjuspar) para questionar acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que considerou necessária, para fins de execução de sentença, a comprovação da filiação dos representados até a data do ajuizamento da ação. O julgamento do recurso começou na sessão de 4 de maio e havia sido suspenso após as sustentações orais e o voto do relator.

O primeiro a votar na sessão de hoje, ministro Alexandre de Morais, acompanhou parcialmente o relator quanto à necessidade de comprovação de filiação até a data de propositura da ação. Entretanto, entendeu ser necessário interpretar de maneira mais ampla o artigo 2º-A da Lei 9.494/1997, para que a decisão abranja a competência territorial de jurisdição do tribunal que julgar a demanda. Também em voto acompanhando parcialmente o relator, o ministro Edson Fachin considerou que o prazo limite para os beneficiários de ação coletiva deve ser o do trânsito em julgado do título a ser executado, e não a propositura da ação.

Único a divergir integralmente do relator e dar provimento ao recurso, o ministro Ricardo Lewandowski votou no sentido de que o artigo 2º-A da Lei 9.494/1997 é inconstitucional. Em seu entendimento, a Constituição Federal, ao conferir às associações legitimidade para representar seus filiados, judicial ou extrajudicialmente (artigo 5º, inciso XXI), não restringe essa representação ao local ou data de filiação. Para o ministro, essa restrição enfraquece o processo coletivo e proporciona a multiplicidade de ações sobre um mesmo tema.

Os demais ministros presentes na sessão seguiram integralmente o voto do relator.

TESE:

A tese de repercussão geral fixada foi a de que: “A eficácia subjetiva da coisa julgada formada a partir de ação coletiva, de rito ordinário, ajuizada por associação civil na defesa de interesses dos associados, somente alcança os filiados, residentes no âmbito da jurisdição do órgão julgador, que o fossem em momento anterior ou até a data da propositura da demanda, constantes de relação juntada à inicial do processo de conhecimento”.

O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, entende que, diante desta decisão proferida pela instância máxima da Justiça Brasileira (STF), vários tipos de futuras ações, tais como: direitos aos benefícios de uma convenção coletiva de trabalho, por exemplo, somente serão aplicados aos trabalhadores filiados aos sindicatos da sua categoria.

Fonte: UGT Paraná


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Trabalhadores vão ocupar Brasília dia 24



As Centrais Sindicais decidiram realizar uma grande marcha no dia 24 de maio em Brasília. Os trabalhadores vão demonstrar sua disposição em combater o desmonte da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e das organizações sindicais de trabalhadores. Unidas, as centrais esperam levar, nesse dia, 100 mil pessoas para Ocupar Brasília.

Para que o evento possa representar toda a indignação da classe trabalhadora e da sociedade como um todo, é necessária a mobilização dos sindicatos, das federações e confederações. Por essa razão, a  União Geral dos Trabalhadores (UGT) esta convocando seus filiados a participarem dessa ocupação, que vai durar apenas 1 dia

CALENDÁRIO DE LUTA

24 de Maio 

A Concentração será no entorno do Estádio Mané Garrincha, de onde sairemos em marcha, com faixas e cartazes condenando as propostas de Reforma da Previdência e Trabalhista;

Haverá carro de som e trio elétrico onde os sindicalistas poderão usar a palavra, durante o percurso, até o gramado em frente ao Congresso Nacional;

Uma Comitiva de dirigentes sindicais espera ser recebida no Congresso Nacional para dialogar com os deputados e senadores sobre os efeitos negativos dessas reformas e também como elas podem repercutir em suas bases eleitorais.

É importante que cada sindicato já comece a se organizar, convocando sua base para participar da marcha.


União Geral dos Trabalhadores

quinta-feira, 11 de maio de 2017

UGT tenta no Senado minimizar efeitos danosos da Reforma da Previdência


O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), recebeu nessa terça-feira (9) o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah e demais dirigentes das centrais sindicais para começar a negociação a respeito da tramitação da reforma trabalhista no Senado. Jucá, que é relator da reforma na Comissão de Constituição e Justiça, disse que a reunião foi a primeira de uma série de encontros e negociações que vão ocorrer com os sindicalistas antes da votação da reforma. Na ocasião, Patah e os demais dirigentes também falaram com os outros senadores.


Ricardo Patah, lembrou ao senador Jucá que o projeto original previa a valorização dos acordos coletivos, mas com a manutenção de pontos que fortaleciam os sindicatos. O texto da Câmara, segundo ele, desfigurou a reforma nesse ponto, o que deixou a estrutura de negociação desequilibrada.O presidente da UGT estava acompanhado de Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo, de Chiquinho Pereira, Secretario de Organização Sindical e Política da UGT. Isaú Chacon, presidente da UGT-DF  e dos deputados Roberto de Lucena e Ademir Camilo, vice presidente da UGT nacional. 

“É uma desestruturação num momento grave que nós estamos vivenciando. O movimento sindical sempre trabalhou acabando com a ditadura, acabando com a inflação, e o nosso trabalho é a inclusão social e o crescimento econômico. Não dessa forma que está sendo estruturada, tirando, na realidade, um dos elementos protagonistas da estrutura brasileira, que é o movimento sindical”, afirmou.

Ele citou como exemplo o fato de que as demissões não precisarão mais ser homologadas por representações sindicais, assim como as negociações em empresas com mais de 200 funcionários, além do fim do imposto sindical obrigatório. O senador Jucaouviu atentamente Patah e assegurou que:

“Dependendo do mérito e do tipo de proposta, ela pode ser discutida numa outra redação, pode ser discutida com uma emenda de mérito, pode ser discutida com uma possibilidade de veto ou mesmo com uma complementação de legislação em uma medida provisória, por exemplo. Então, existem vários caminhos que podem fazer o texto ser melhorado. Vai depender do debate técnico”, afirmou.

De acordo com o líder e relator, o governo tem interesse de que o texto da reforma seja votado com rapidez, mas também tem consciência da necessidade de negociação e do debate. Por isso, segundo ele, a princípio não haverá pedido de tramitação em regime de urgência para o texto que será analisado e votado nas três comissões previstas – Constituição e Justiça, Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais – antes de ir a plenário.

“Vai depender dos relatores, dos presidentes das comissões e do próprio ritmo que o Senado der. Nada impede que a qualquer momento, se apresente ao relatório um pedido de urgência para ir ao plenário. Agora, nós entendemos que não é necessário, tendo em vista que é possível fazer um debate inteligente num prazo razoável”, afirmou.
Fonte: site da UGT









terça-feira, 9 de maio de 2017

Nova diretoria eleita com 98%


Foi maciço o comparecimento dos associados às urnas no último dia 5 de maio, sexta-feira, para eleger a nova diretoria do SINCOMAR , que vai dirigir o  sindicato até 2021. A eleição e a apuração ocorreu dentro das normas estabelecidas pelo estatuto da entidade e a nova diretoria obteve 98% dois votos válidos. Significa, na prática, a aprovação do trabalho da atual diretoria pela esmagadora maioria dos associados.



O presidente Leocides Fornazza ressaltou após a proclamação do resultado, que a aprovação da categoria à forma como o SINCOMAR vem sendo  dirigido “é um incentivo para continuemos nesse caminho, de fortalecimento da entidade , tanto nas ações sindicais que desenvolvemos em defesa dos direitos dos comerciários quanto no serviços que prestamos à laboriosa classe que representamos”.
“Os tempos são difíceis, mas estamos preparados para encarar e superar as barreiras que o governo tem tentado colocar no nosso caminho”, disse vice-presidente Benedito Vieira ao lembrar que a luta do SINCOMAR não é direcionada apenas à preservação dos direitos dos trabalhadores no comércio, mas também  na manutenção e ampliação de toda uma estrutura social que proporcione lazer e convivência harmoniosa entre os comerciário e seus familiares”.


Composição da chapa:
Diretoria Efetiva
Leocides Fornazza, Benedito Vieira, Nivaldo Francisco Campos, Marco Antônio A. de Souza, Marcos Paulo de Souza, Luiz Carlos dos Santos, Celso Luiz Schwind, Moacir Paulo de Morais e Amilton Pedro dos Santos.
Suplentes
Cláudia Tardivo Silva, Jamil Jacinto Souto, Joel Carlos dos Santos, Luiz Ozano de Souza, Luzineide Marcelino de Souza, Renan Victor Guimarães, Moisés Marcelino dos Santos, Osvaldo Fungaes e Ruedeval Pereira Gomes.
Conselho Fiscal - efetivos
Arthur Luís  Bernardes, Cláudio Machado e Isaura Camargo
Suplentes
Fábio Francisco Valenzuela, Geraldo Alonso Leme e Rita de Cácia A. Pereira.
Delegados representantes junto à Federação - efetivos
Leocides Fornazza e Benedito Vieira
Suplentes
Nivaldo Francisco Campos e Celso Luiz Schwind





sexta-feira, 5 de maio de 2017

Comerciários vão às urnas




Hoje é dia de eleição no SINCOMAR. Diretores e empregados do sindicato estão envolvidos no processo eleitoral, que marcará a eleição da nova diretoria para o exercício 2017/2021. A votação começou às 8Hs e deve se encerrar às 17Hs, com a apuração dos votos coletados na base territorial do sindicato em 9 urnas (uma fixa e oito itinerantes) .

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O mistério que cercou os últimos anos de vida do grande compositor cearense


Distante da vida pública, Belchior percorreu cidades e vivia praticamente escondido no interior do RS




O cantor e compositor cearense Belchior estava distante dos palcos e da vida pública há dez anos. Há quatro, ele vivia na cidade de Santa Cruz do Sul, a cerca de 120 km de Porto Alegre. Foi onde morreu na noite do último sábado (29), aos 70 anos de idade. O corpo foi sepultado nesta terça (2), em Fortaleza.

Com a esposa, a produtora cultural e também artista Edna Assunção de Araújo, de 50 anos, ele perambulou por pelo menos dez cidades do Rio Grande do Sul na última década. O G1 RS ouviu alguns dos anfitriões e reconta, abaixo, um pouco da passagem do artista pelo estado.

Desde 2009, Belchior e a companheira mudaram de endereço seguidas vezes. Eram praticamente nômades. O paradeiro dos dois no período é quase um quebra-cabeça.
Sem residência fixa, sem dinheiro no banco e sem parentes importantes, conforme a famosa letra de "Apenas Um Rapaz Latino-Americano", o músico era recebido em casas de amigos e fãs, sempre junto com a mulher. Geralmente, tinham as despesas pagas pelos anfitriões.

Além de Porto Alegre, o casal perambulou por Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul, Xangri-Lá, na praia de Atlântida Sul, Guaíba, Cachoeirinha, Jaguarão, Quaraí, Sobradinho e, por fim, Santa Cruz do Sul.

Segundo casamento, dívidas e sumiço
O isolamento de Belchior começou bem antes de ele mudar-se para o Rio Grande do Sul. Para ficar com Edna, que conheceu em 2005, ele se separou da então mulher, Ângela Margareth, com quem tem dois filhos.

Foi a partir de 2007 que ele começou a se afastar da carreira e dos antigos amigos. Desmarcou shows e se distanciou de vez dos palcos.
Em 2009, o sumiço virou notícia. Todos comentavam que Belchior havia desaparecido. À época, o fato se tornou uma espécie de lenda da cultura brasileira, alimentou teorias e virou tema de campanhas e até piadas na internet.

Foi quando os problemas financeiros do artista também tornaram-se públicos. A reportagem do Fantástico mostrou que o cearense foi embora e deixou para trás bens e dívidas

A TV Globo descobriu dois carros que ele havia abandonado em São Paulo. Um deles ficou na garagem ao lado do imóvel alugado que ele usava como ateliê, na capital paulsta. Era um Mercedes Benz. O outro, um Sonata, só na época acumulava dívidas de mais R$ 18 mil por estar parado no estacionamento do aeroporto de Congonhas.

No mesmo mês, a reportagem localizou o cantor em uma pousada em San Gregorio de Polanco, pequena cidade no Uruguai. Belchior contou que estava compondo, traduzindo suas músicas para o espanhol e que pretendia lançar um disco com canções inéditas quando voltasse ao Brasil. No entanto, ele não quis falar da vida pessoal e nem sobre as dívidas cobradas dele no Brasil.

Foi nesse período que o músico passou três dias em São Lourenço do Sul, no Sul do Rio Grande do Sul. O então prefeito da cidade, José Nunes, lembra que foi surpreendido com a visita inesperada do ídolo, que bateu à porta de seu gabinete.

Fonte: G1

terça-feira, 2 de maio de 2017

Construtora pagará R$ 50 mil a empregado que desenvolveu hérnia por esforço



FÉ ALHEIA: Empregado evangélico obrigado a ir a missa católica será indenizado