Produtos tipicamente consumidos no verão
estão 9,25% mais caros neste ano, mostra estudo do Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A lista de produtos
selecionados pela FGV inclui 22 itens, e 9,25% é a variação média dos preços
entre janeiro e dezembro de 2016, na comparação com o mesmo período de 2015.
Essa cesta de produtos do verão registrou
inflação maior do que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da FGV, que
fechou 2016 com alta de 6,18%. "Os principais vilões foram passagens
aéreas (35,92%), refrigerantes light/diet (16,16%) e frutas (14,99%), que
registraram os aumentos mais expressivos", diz uma nota divulgada pela
FGV.
Apesar da inflação, alguns produtos
ficaram mais baratos no período. "Erva mate (-12,05%), hotel (-1,62%),
excursão e tour (-1,56%) apresentaram quedas em seus preços", diz a nota.
Segundo a FGV, o pesquisador André Braz, autor do estudo, ponderou que é
preciso levar em consideração que houve aumento na taxação das bebidas.
"As passagens áreas, por conta da
redução da concorrência e da influência do dólar, permaneceram em um patamar
elevado. Em contrapartida, a recessão colaborou para a redução dos preços
relativos à hotelaria e aos eletrodomésticos", diz a nota da FGV.
Eletrodomésticos como ar condicionado
(3,13%), geladeira e freezer (3,47%) e ventiladores (5,96%) subiram menos do
que o IPC.
O forte calor dos últimos dias pode
manter esses preços pressionados. "Essa inflação medida é aquela que se
acumulou do verão passado até esse. Contudo, devido ao forte calor, ainda podem
ocorrer novos aumentos por conta da lei da oferta e da procura. E o aumento do
calor é um item sobre o qual não temos controle", completou Braz, conforme
a nota da FGV.
Fonte: Estadão
Produtos tipicamente consumidos no verão
estão 9,25% mais caros neste ano, mostra estudo do Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A lista de produtos
selecionados pela FGV inclui 22 itens, e 9,25% é a variação média dos preços
entre janeiro e dezembro de 2016, na comparação com o mesmo período de 2015.
Essa cesta de produtos do verão registrou
inflação maior do que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da FGV, que
fechou 2016 com alta de 6,18%. "Os principais vilões foram passagens
aéreas (35,92%), refrigerantes light/diet (16,16%) e frutas (14,99%), que
registraram os aumentos mais expressivos", diz uma nota divulgada pela
FGV.
Apesar da inflação, alguns produtos
ficaram mais baratos no período. "Erva mate (-12,05%), hotel (-1,62%),
excursão e tour (-1,56%) apresentaram quedas em seus preços", diz a nota.
Segundo a FGV, o pesquisador André Braz, autor do estudo, ponderou que é
preciso levar em consideração que houve aumento na taxação das bebidas.
"As passagens áreas, por conta da
redução da concorrência e da influência do dólar, permaneceram em um patamar
elevado. Em contrapartida, a recessão colaborou para a redução dos preços
relativos à hotelaria e aos eletrodomésticos", diz a nota da FGV.
Eletrodomésticos como ar condicionado
(3,13%), geladeira e freezer (3,47%) e ventiladores (5,96%) subiram menos do
que o IPC.
O forte calor dos últimos dias pode
manter esses preços pressionados. "Essa inflação medida é aquela que se
acumulou do verão passado até esse. Contudo, devido ao forte calor, ainda podem
ocorrer novos aumentos por conta da lei da oferta e da procura. E o aumento do
calor é um item sobre o qual não temos controle", completou Braz, conforme
a nota da FGV.
Fonte: Estadão
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