A Comissão de Assuntos
Sociais do Senado (CAS) rejeitou o relatório da reforma trabalhista nesta
terça-feira (20/6). Com um placar apertado, 10 senadores votaram pela rejeição
do projeto e nove parlamentares votaram pela aprovação do relatório produzido
por Ricardo Ferraço (PSDB-ES).
Mesmo com a derrota na
Comissão, o projeto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ).
O placar surpreendeu
governistas e a própria oposição, que comemorou muito.
Senadores governistas
trabalhavam com a expectativa de que o texto pudesse ser aprovado por placar de
11 a 8 ou com vantagem de 12 a 8, conforme o quórum da votação.
O colegiado aprovou voto em separado do senador
Paulo Paim (PT-RS).
A votação no CAS significou uma derrota estratégica
para o ilegítimo Michel Temer, o que poderá acelerar o fim de seu curto
governo. O parecer segue agora para a CCJ.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que é líder do
partido no Senado, a votação de hoje foi uma “censura” e o fim do governo
Temer. Para o parlamentar, agora, mais do nunca, é hora de ampliar a
mobilização da Greve Geral no dia 30 de junho para enterrar as reformas, o
governo e exigir diretas já.
Mesmo com a derrota na
Comissão, o projeto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ). O líder do governo Romero Jucá pressiona para que o texto seja lido já
amanhã na Comissão de Constituição e Justiça, porque diante da derrota de hoje
o governo quer acelerar o processo de tramitação para que a reforma seja votada
no plenário do Senadp ante da greve geral programada para o próximo dia 30.
Fonte: Correio Brasiliense
Fonte: Correio Brasiliense
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário